Ídolos

Rondinelli

17/06/2010 14:33

 

Rondinelli: Em nome da raça 

Entre centenas de jogadores que se destacaram pela garra no Mengão, apenas um ganhou o título de Deus da Raça. Antônio José Rondinelli foi um zagueiro que marcou a torcida rubro-negra por toda a década de 70. Relativamente baixo para a posição - 1,77 m - ele compensava a deficiência com uma disposição e um espírito de luta fora do comum. Rondinelli foi o herói do título carioca de 78. O Mengão tinha que ganhar do Vasco da gama. Cerca de 120 mil pessoas viram o marcador arrastar em zero até que, a quatro minutos do fim, Zico bateu o escanteio e o zagueiro escorou de cabeça, o suficiente para levar o título para Gávea. Foi a sua consagração. Rondinelli jogou de 1971 a 1981 no clube, pelo qual fez 12 gols. Foi três vezes campeão estadual(1974/78/79) e campeão brasileiro(1980).

Adílio

17/06/2010 14:42

 

Adílio: O Neguinho bom de bola. 

Adílio, o neguinho bom de bola, como fora apelidado pelo radialista Waldyr Amaral, definia bem o estilo de jogo do apoiador. Muito habilidoso, era capaz de driblar um defensor num espaço curto e sair com a bola dominada para concluir uma bela jogada, Ao lado de Andrade e Zico, formou um dos melhores meio-campos da história do clube. Em 1986 passou a jogar pela ponta-esquerda , posição na qual não se sentia à vontade mas mesmo assim foi nela que ajudou o time a conquistar o Campeonato Carioca do mesmo ano.

Doval

17/06/2010 14:42

 

Doval: O Argentino Doval 

Doval começou a carreira aos 13 anos, no San Lorenzo de Almagro, Argentina. Começou como goleiro, mas era um goleiro nada comum, pois gostava de pegar a bola e sair driblando os adversários. Passou depois para o meio-campo e aos 16 anos, já no time  titular do San Lorenzo, passou a centroavante, a posição que não mais largou e que o levou à Seleção Argentina. Vestindo o Manto Sagrado, a torcida rubro-negra guarda dele uma imagem que jamais será esquecida: um gol no Vasco e a corrida para a beira do fosso que separava o gramado do Maracanã do povão das gerais. Era ali que Doval comemorava seus gols, cerrando os punhos e curvando o tronco para a frente. Em campo, Doval jamais refugou numa dividida. Nunca foi desleal, mas também nunca levou desaforo para casa. Doval foi campeão carioca pelo Flamengo em 72 e 74, da Taça Guanabara em 72 e 73 e do Torneio do Povo em 70.No dia 12 de outubro de 1991, ao deixar uma das mais badaladas boates da Galeria Alvear, na capital argentina, Doval sofreu um enfarte e morreu, aos 46 anos. Não houve rubro-negro que não recordasse, com um misto de alegria e saudade, a corrida do gringo para a galera.

 

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